Rede Katahirine
Exposição: FIO POR FIO ATÉ O INFINITO DO MUNDO
Exposição: FIO POR FIO ATÉ O INFINITO DO MUNDO
Artista: Rede Katahirine
Curadoria: Rede Katahirine
Abertura: 05 de julho de 2025
Encerramento: 23 de agosto de 2025
Visitação: quarta-feira a sábado das 12h às 17h
Programação
05/07/2025 às 14h | Abertura
Conversa com Renata Tupinambá, Mari Corrêa e Sophia Pinheiro às 16:30h
Performance de Larissa Tukano às 17h
Realização: Abapirá
Direção Artística: Bia Monteiro
Produção Abapirá: Liliane Trindade e Jair do Nascimento
Produção Rede Katahirine: Mari Corrêa, Sophia Pinheiro e Victoria Mouawad
Montagem audiovisual: Boca do Trombone
Arte Gráfica: Nina Gaul
Imagem Capa: Rede Katahirine
Arte Janelas: Gouvêa Artes
Imprensa: Junia Azevedo
Apoio: Reviver Centro
Rede Katahirine
FIO POR FIO ATÉ O INFINITO DO MUNDO
No outono de 2023, durante um encontro em Pirenópolis, mulheres da Rede Katahirine, imersas numa floresta do Cerrado, criaram performances para uma videoinstalação. A obra coletiva tece poeticamente as conexões entre corpos humanos e não humanos, território e natureza. Esta é sua primeira exposição.
A Rede Katahirine reúne mulheres indígenas cineastas de todo território nacional, gestada para reflorestar e garantir a existência do cinema indígena.
Katahirine para o povo Manchineri, significa constelação. O nome foi escolhido pelas mulheres indígenas que participaram da criação da Rede, em 2022.
As imagens e os filmes desta rede de mulheres perturbam e reencantam o cinema, alargando modos de ver, pensar e fazer, respondendo ao chamamento para ver com outros olhos, os dos pássaros, da capivara, da onça, das plantas e divindades. Cinema indígena das mulheres significa fazer as imagens de outro modo, em colaboração com as pessoas e outros agentes do mundo visível e invisível, encantando as imagens e o pensamento, criando teias de afeto e sonhos. É o movimento das imagens junto com a vida, ali no cotidiano, na criação das crianças, nas roças, na comida, na gravidez e no parto, na menstruação, com a terra e o sagrado.
"Somos constelação que tece fio por fio até o infinito do mundo”, feito fiandeiras plantando imagens da nossa cultura ancestral interligada com o mundo.
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Texto curatorial: Bárbara Matias Kariri, Helena Corezomaé, Mari Corrêa e Sophia Pinheiro















